AJUDEM A SALVAR O MAEA/UFJF
Caros colegas,
O MAEA/UFJF precisa de AJUDA.
Muitos já conhecem nossa trajetória, seja por meio das publicações, seus ex-bolsistas e pesquisas desenvolvidas em prol do Patrimônio, da Arqueologia, em suma, da Cultura da Zona da Mata mineira. Nesse período, enfrentamos inúmeros problemas, mas nenhum se assemelha ao que nos acomete no momento.
Em maio de 2010 fomos impelidos a transferir todo o estafe administrativo e o acervo arqueológico e bibliográfico do MAEA para uma antiga casa fora do campus, a qual deveria abrigar também o Núcleo de Estudos Afro-brasileira. Não obstante as inúmeras infiltrações, goteiras, animais peçonhentos, más instalações elétricas e sanitárias, pensávamos ser um momento de mudança e quem sabe, até mesmo, de prosperidade. No entanto, a situação só piorou, culminando com corte de água, telefone e internet.
Para agravar, o Pró-Reitor de Infraestrutura da UFJF, Paschoal Roberto Tonelli, tem se negado a receber qualquer ofício ou demanda que venha do MAEA, afirmando recentemente que mudará todas as chaves da casa, para evitar que pesquisadores, bolsistas e coordenador tenham acesso a seu local de trabalho. O mesmo que foi feito, há algum tempo, com o acervo etnográfico, transferido arbitrariamente de sua sala no Museu de Arte Moderna Murilo Mendes para uma sala do Restaurante Universitário, a qual nenhum membro do MAEA tem acesso, seja para manutenção ou pesquisa. Salientou, ainda, que não adiantaria pedir ajuda ao IPHAN, pois o órgão estaria processando sua ex-coordenadora, a Profa. Dra. Ana Paula de Paula Loures de Oliveira.
Isto posto, gostaríamos em primeiro lugar de contar com a solidariedade dos colegas, por meio de um email de apoio, o qual nos seja enviado, com cópia para a Reitoria da UFJF
[email protected] e para a Superintendência do IPHAN de Minas Gerais
[email protected]. Não podemos deixar que 25 anos de trabalho sejam simplesmente apagados ou destruídos pela ignorância.
Em segundo lugar, solicitamos esclarecimento a quem possa nos ajudar no IPHAN, sobre a pertinência de uma acusação tão séria, pois, no que se refere aos projetos desenvolvidos no MAEA/UFJF, nunca deixamos de apresentar relatórios ou esclarecimentos que se fizeram necessários. Lamentavelmente, afirmativas como esta se soma a outras como a de que o IPHAN de Minas Gerais não estaria mais aceitando endosso institucional do MAEA-UFJF.
Por fim, clamamos mais uma vez aos colegas que participem dessa iniciativa de SALVAMENTO DA ARQUEOLOGIA NA UFJF, se manifestando contra as arbitrariedades da UFJF e que divulguem essa mensagem para o maior número de pessoas possível.
Equipe do MAEA/UFJF
