Abaixo-assinado CASAÇÃO DO MANDATO DO DEPUTADO MARCOS FELICIANO E MEDIDAS JUDICIAIS CABÍVEIS A POSTURA DO MESMO
Para: Comissão de Direitos Humanos da Presidência da Republica, Sociedade Civil e Coligação Politica do PSC-SP
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP)e também pastor evangélico declarou durante o congresso Gideões Missionários que "a AIDS é o câncer gay":
http://acapa.virgula.uol.com.br/lifestyle/aids-e-cancer-gay-diz-deputadopastor-marcos-feliciano/1/7/20678#.UFzRIzBUGkM.facebook
Segundo o discurso do parlamentar e também pastor, os homossexuais e os usuários de drogas seriam os responsáveis pela disseminação do vírus da AIDS. Em sua conta no Twitter, Feliciano também culpou a "sexualidade libertina" pelo aumento dos casos da doença e também em seu twitter ele disse que “africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé” e justificou as afirmações atribuindo as misérias do continente africano à “primeira relação de homossexuaLISMO do mundo”, que segundo ele ocorreu naquela região.
ISMO: TERMO DEFINIDO PARA CLASSIFICAR UMA DOENÇA. As principais organizações mundiais de saúde, incluindo muitas de psicologia, não mais consideram a homossexualidade uma doença, distúrbio ou perversão.
O deputado, alegou que as mensagens foram postadas em seu twitter por acessores sem a sua autorização, mas não se manifestou quanto aos comentários realizados no congresso dos Gideões missionários, onde este reiterou as mesmas idéias contidas na mensagem publicada, tentando esquivar-se das críticas ao afirmar que não se tratava de racismo ou homofobia, e que esses comentários envolviam “questões teológicas” e que iam muito além da "compreensão humana", como se a religião pudesse servir de pretexto para que se ataque camadas da sociedade e acentuar a segregração e atitudes separatistas entre o seres humanos.
Por concluir que manifestações como essas se enquadram como racismo,segregração racial, falta de respeito aos direitos humanos, homofobia e são de caráter separatista frente a população, sendo assim, nós,membros da sociedade civil, exigimos a cassação do mandato do parlamentar em questão, bem como as sanções legais cabíveis por crime de racismo e homofobia e quebra de decoro parlamentar.
Não podemos aceitar que algo desse tipo seja praticado em nossa sociedade e que os deputados como o pastor Marcos Feliciano usem de seu poder e autonomia para criticar, segregar e desmerecer o ser humano, desrespeitando camadas da população, praticando o preconceito sobre a mesma.