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Abaixo-assinado Manifesto dos membros da Igreja Cristã Maranata

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MANIFESTO DOS MEMBROS DA IGREJA CRISTÃ MARANATA

Ao Conselho Presbiteral da Igreja Cristã Maranata,

Vimos, por meio deste manifesto, expor nossa posição concernente a todos os fatos recentemente acontecidos na igreja em que reunimos (Igreja Cristã Maranata), que aprendemos amar e através dela servir a Deus de todo coração.
Somos muitos, os que pensam da mesma forma, apesar de termos tempo de igreja diferentes, uns com pouco tempo na caminhada e alguns com tempo suficiente para dizer que muita coisa mudou.

Temos visto, através de transmissões por satélite, o PES (Presbitério Espírito Santense) apenas nos dar explicações, quando poderiam informar com antecedência o que está acontecendo.

Assim, quando os veículos de comunicação noticiassem tais acontecimentos, não nos pegaria de surpresa. Prevenir é melhor do que remediar! E infelizmente não estão prevenindo, apenas remediando, porém, o remédio para muitos já não faz mais efeito.

Cremos que todos os membros desta instituição gostariam de realmente ver a transparência que é anunciada, e que na verdade não se mostra real, tendo em vista que as transmissões por satélite nunca são para informar, situar a igreja do que está acontecendo, o satélite é usado apenas para dar explicações e justificativas, depois da mídia noticiar fatos.

Vejamos alguns exemplos:

1º - Do desvio dos dízimos e das supostas fraudes:

Quando foi descoberto que dentro da instituição estava havendo supostas fraudes não informaram a igreja sobre os fatos, tipo: Quem descobriu as supostas fraudes? Que atitudes foram tomadas a respeito? Quem supostamente estava envolvido?
É sabido que por causa deste fato houve discordância sobre como proceder. Uns queriam as coisas sendo tratadas na justiça, e o PES querendo investigar internamente, sendo que prevaleceu a vontade do PES, o que desagradou a alguns, que acabaram deixando a igreja.
Perguntamos: Porque não usaram as transmissões por satélite para informar que foi descoberta uma suposta fraude, e que o PES havia tomado a decisão de investigar internamente? Deveriam avisar ao povo também que esta decisão desagradou alguns, que saíram da igreja inclusive, e se amanhã ou depois isso aparecesse nos jornais a igreja já estaria informada.
Porém, fomos surpreendidos com a bomba quando os órgãos da imprensa divulgaram os fatos. Seriam, com certeza, melhor absorvido por todos, se houvesse a tão falada “transparência” de agora, com a informação antecipada, e não apenas com as justificativas e explicações.

2º - Declarações que inflamaram a muitos

Todos nós sabemos que muitas coisas foram faladas de púlpito, e que inflamou uma guerra, hoje aberta e declarada, declarações tipo: “Quem saiu da obra é caído” , “perdeu a salvação”, “foi, mas o Espírito Santo ficou”, “Sair da obra e ir ara outra igreja, melhor é ir para o mundo”, tudo isso nós ouvimos em alto e bom som, isto, com certeza, inflamou a muitos!
Perguntamos: Onde estava a sabedoria a qual tanto pregamos? Não havia sequer uma mente sábia para rebater tudo isso?
Estas declarações trouxeram grande prejuízo aos lares, fez pais se voltarem contra os filhos, filhos contra os pais, e a parte mais prejudicada foi a igreja, pois muitos nesta guerra nos deixaram e foram para outros lugares, até para o mundo seguindo a “orientação” sem sabedoria feita no momento da razão.

3º - Os investigados.

Todos sabem que vários nomes foram incluídos na investigação, alguns nomes bem conhecidos por todos nós.
Perguntamos: Por que os mesmos não foram afastados até o término das investigações, e, provada a inocência de cada um, voltariam a exercer normalmente as suas funções? Por muito menos no decorrer dos anos, muitos outros foram afastados, colocados no banco e até excluídos.
O tratamento a estes foi diferente porque são mais importantes que os outros? Onde está a verdade dita em alto e bom som de que na obra todos são iguais?
Na nossa modesta opinião, os investigados deveriam ter sido afastados de todas as funções, fossem elas administrativas ou espirituais, não deveriam estar pregando nas igrejas, apascentando rebanhos e muito menos dando aulas em Maanains, teria que ficar provada a inocência primeiro antes de novamente assumirem seus postos, lembrando que por muito menos outros no passado foram enxotados, sem terem o direito a ampla defesa ou com provas contundentes contra eles, poderia relacionar vários, mas o espaço seria insuficiente para tantos nomes.

4º - Da mudança do Presidente.

Todos nós tínhamos conhecimento da investigação das autoridades, não informada pelo PES, e sim pela imprensa, era sabido que o Pr. Gedelti seria afastado, e se o PES não nomeasse alguém a justiça faria isso. Pois bem, mais uma vez fomos pegos de surpresa, ao saber pela imprensa que o presidente que assumiu tinha sido preso, o Pr. Elson.
Pergunta: Por que a transmissão por satélite não informou ao povo que, por ordem da justiça, no período das investigações o Pr. Gedelti estaria afastado da presidência e o Pr. Elson seria o novo presidente indicado pelo PES?
Acreditamos que a maioria, como nós, não sabia disto, e onde houve a “transparência” tão falada ultimamente?
E por que o Pr. Elson? Pois segundo a informação de muitos o mesmo foi funcionário do PES sendo demitido no ano de 2005. Como pode alguém ser demitido e voltar ao PES como presidente?
Qual a nossa participação como membros nas decisões do presbitério, uma vez que todos nós compomos a denominação “Igreja Cristã Maranata”, ou não a compomos?
Solicitamos que nos seja informada a nossa qualificação, deveres e direitos contidos no Estatuto da ICM.


5º - Dos processos abertos contra as testemunhas de acusação.

Aqui fica registrada nossa decepção quanto a atitude tomada pelo PES, sem nenhuma informação para a igreja, afinal de contas, somos membros e compomos a Igreja Cristã Maranata, a qual não existiria, de fato, sem seus membros. Sem contar o constrangimento que passamos ao nos questionarem: “Vocês estão colocando todo mundo na justiça?”, sendo que de fato usam o nome da instituição para se defenderem de acusações pessoais, inclusive alguns daqueles que estão sendo investigados.
Deveriam ligar o satélite e informar que estavam processando alguns (Não era preciso dar nomes), explicar o porquê destes processos, qual a razão, situar a igreja antes, para que a igreja ficasse informada, e não depois apenas dar justificativas para tudo, de forma, no mínimo, estranha. Se eram testemunhas de acusação nas investigações, o momento não era de processar essas testemunhas, e sim, depois de provada a inocência nos processos, e findada a investigação, aí sim, se processa os mentirosos por calunia, injúria e difamação, mas vir através de transmissão por satélite apenas para dizer que estes processos nada tem a ver com as investigações, é nos chamar de burros ignorantes!
O que mais nos chocou foi ver entre estes que foram processados, o nome do Pr. Fernando Athaide, um homem muito querido em nosso meio, e por isso, como igreja que ama seu pastor, deveríamos ser informados sobre o que estava acontecendo.
Queremos que a “transparência”, tão falada em circulares e através do satélite, seja notória, e que possamos ser mais informados pelo PES e não apenas ouvintes de justificativas e desculpas.
Amamos a obra do Espírito Santo de Deus, aqui estamos firmados e vamos continuar, pois não olhamos para o homem, oramos por eles, mas na certeza de que a justiça de Deus será feita.
Não idolatramos ninguém, e não vamos de forma nenhuma agir na razão e na emoção, ao comparar servos de hoje com apóstolos do passado, isso no mínimo é blasfêmia e idolatria, e nosso povo foi ensinado nos Maanains a não ser idólatra.

Não vivemos perseguição religiosa, acreditaremos na perseguição religiosa quando cultos são proibidos, igrejas fechadas, a pregação da palavra censurada, não seminários não puderem ser realizados, aí sim, configuraria perseguição religiosa.
Agora, porque alguns estão presos por determinação de autoridades, autoridades estas pelas quais oramos tanto, especialmente em um determinado período no ano? Não é perseguição religiosa de forma nenhuma, e colocando isto na mente do povo estão criando ídolos e mártires!

Mais uma vez, perguntamos: por que o PES não deu uma resposta ao Subprocurador da República, o Dr. Hugo Gueiros Bernardes Filho, que veio jovem para esta igreja, e hoje aos 53 anos se desligou por não ver as perguntas respondidas, não apenas perguntas suas, mas de um grande número de pessoas que fazem parte da igreja?

Copiamos neste manifesto as mesmas indagações, já antes questionadas pelo Dr. Hugo Gueiros Bernardes Filho (Subprocurador da República), e queremos respostas! Se elas não vierem, fica o registro da nossa indignação. Não deixaremos a igreja, mas ficaremos, pois firmados na rocha estamos, e nada e ninguém poderá nos tirar esta benção!

Contudo, acreditamos que merecemos a mínima consideração deste estimado conselho presbiteral. Certamente suas respostas e declarações serão de grande valia para todo o povo!

Gratos, e certos do retorno, aguardamos respostas.

Sem mais, encerramos transcrevendo, abaixo, os mesmos questionamentos, como dito, já indagados pelo Dr. Hugo Gueiros Bernardes Filho:

“Caro Pastor e Presbítero,

Ofereci-me para falar em nome de pessoas que, em sua maioria, desejam permanecer na Igreja Cristã Maranata, mas estão envergonhadas e tristes com o anunciado desvio de dinheiro e com novas ou antigas práticas do Presbitério e da Fundação, que não são bem conhecidas.

Soubemos que o novo Conselho Presbiteral irá apreciar meu requerimento, daí esta correspondência individual a V. Sa., ilustre Conselheiro (em anexo único, reenvio as questões que compõem esse requerimento).

Talvez alguns dos ilustres Conselheiros estejam propensos a me ver como inimigo pela simples iniciativa de fazer perguntas, o que não parece usual. Acreditem: é o contrário. Tenho a ambição de manter muitas pessoas na nossa Igreja.

Só que os irmãos querem informações fiéis. Cobram a mesma fidelidade que deles se exige por intermédio das seguidas Videoconferências.

Não poderei comparecer pessoalmente. Fui gentilmente convidado pelo Pastor Gedelti a viajar a Vitória e tomar ciência de tudo quanto for do meu interesse, acompanhado de uma ou mais pessoas.

Contudo, espero a compreensão de todos no sentido de que represento pessoas que aguardam um pronunciamento oficial acerca das perguntas. Elas não querem a simples apreciação superficial de documentos por parte de um grupo, mesmo que eu o componha.

Aliás, nem nos convém estar no Presbitério e apreciar documentos. Dias e dias seriam necessários para ver tudo e decerto muitas outras coisas não seriam vistas. Fora daí, o momento é delicado e pessoas de Brasília, em particular as que detém cargos públicos, naturalmente evitam contato com o Presbitério.

Uma coisa parece certa, considerando as circunstâncias. Se as perguntas que os irmãos fazem não forem respondidas (ou pior: se forem ridicularizadas), difícil será a alguns pastores daqui e daí, talvez até mesmo a V. Sa, subir ao púlpito nos próximos meses.

Prestar esclarecimento aos irmãos que, com muita dificuldade, pagam seus dízimos, não pode ser obra do “adversário”, como se procura ensinar. Considerá-los pessoas ignorantes ou maliciosas, que terão “olho gordo” se tomarem ciência de qualquer valor também não seria um argumento razoável. Aliás, o olho gordo transitou confortavelmente por aí, pelo que tem sido amplamente noticiado e já parece reconhecido por todos. Curioso é que agora as informações circulam livremente entre contadores, advogados e empresas de auditoria, todos estranhos à Igreja.

Se V.Sa. votar contra a divulgação das informações, o Brasil e o mundo naturalmente serão conduzidos, no mínimo, a uma dúvida sobre ligação entre V. Sa. e o responsável (ou os responsáveis) pelo que aconteceu. Segundo o dito popular: notícia ruim corre rápido.

Tudo que lhe pedimos é que deixe agir a sua consciência – segundo a sã doutrina que, supomos, lhe foi ministrada desde a juventude – ao invés de jogar no lixo nosso requerimento de informações. V. Sa. é dirigente constituído do Presbitério, responsável perante Deus e os homens por seus atos e omissões.

Não permita, peço-lhe encarecidamente, a presença e a participação do antigo Conselho, ou Comissão, na importante decisão que V. Sa. irá proferir.

Atenciosamente,

Hugo Gueiros Bernardes Filho

ANEXO ÚNICO.

Eis as informações que pedimos, na suposição de que a elas temos direito:

Registro (ainda que simplificado) de patrimônio e movimentação, que possa ser facilmente lido e compreendido, do qual conste, em relação a cada Igreja, bem como ao Presbitério e outros órgãos da Igreja, ou ligados à Igreja, especialmente a Fundação:

• Valores dos dízimos e ofertas arrecadados (valores globais)
• Valores dos investimentos e despesas realizadas (valores dos grandes itens)
• Valores que são repassados ao Presbitério (ou a qualquer outra entidade, como a Fundação) e valores que permanecem na Igreja local
• Registro do patrimônio (basicamente, bens, receitas e dívidas) da Igreja e entidades ligadas, como a Fundação.
• Pessoas físicas ou jurídicas que receberam doações e empréstimos, com seu valor (e registro dos empréstimos que foram solvidos).
• Pessoas físicas ou jurídicas que receberam valores a título de prestação de serviços, compras ou vendas de bens, em caráter contínuo ou de valores superiores a R$ 200.000.00.
• Forma de cálculo do preço, ou forma de concorrência, que a Igreja adota para a aquisição de bens e serviços (inclusive aluguéis e realização de todo e qualquer tipo de contrato)
• Como se estabelece a eventual preferência para membros da Igreja, ou pessoas a eles ligadas, ou por eles indicadas, nessas aquisições.
• Outras informações que possam ser relevantes à comunidade dos membros acerca do uso do dinheiro da Igreja Maranata.
• Razões para que a Igreja apenas agora tenha movido ação contra administrador seu, segundo o noticiário da Imprensa. Os desvios realmente remontam a anos atrás? Quem foram os autores das primeiras denúncias?

Pergunto, ainda:

1. Quando se realizam as assembléias de prestação de contas e como os membros da Igreja local podem fazer para efetivamente participar?

2. Quem são os advogados, contadores e quais os profissionais que influem na administração da Igreja e Fundação e por quanto tempo foram contratados? Qual o custo (mensal ou fixo) quais as suas atribuições e quais os critérios para a sua escolha? Pede-se esclarecer se advogados de pessoas demandadas pela Igreja em juízo, ou extrajudicialmente, foram contratados pela própria Igreja, e porquê.

3. Quando foram (ou serão) contratadas de auditoria externa, o que lhes foi ou será pedido, especificamente, como objeto do seu trabalho? Qual o custo e quais os critérios para a sua escolha?

4. Os membros afastados da antiga administração da Igreja continuam representando-as, no Brasil e no Exterior, ou opinando sobre os assuntos administrativos, por si ou por pessoas intimamente ligadas?

5. O pastor ou membro do Conselho da Igreja responde pela irregularidade da qual tenha ciência, não divulgada e mantida apenas entre os dirigentes? (observo que não desconheço a lei, mas quero saber qual a opinião dos responsáveis).

6. Há alguma norma que proíba a utilização do valor dos dízimos recebidos nas igrejas nas necessidades das próprias Igrejas? Qual é, especificamente?

7. É condizente com as normas da igreja “apelo” para realização de ofertas para a compra de quaisquer bens ou serviços da Igreja, para que com isso não se gaste o valor dos dízimos e ofertas remetidos ao Presbitério?

8. A igreja mantém o trabalho voluntário, sem remuneração direta ou indireta, para todas as funções da igreja, como foi constantemente anunciado nas
igrejas e encontros/seminários (Maanains)? Foram criadas exceções? Quando? Qual o valor da retribuição?

9. A Igreja, quando contrata prestadores de serviços e vendedores de bens (pessoas físicas ou jurídicas) realiza concorrências para a aquisição de bens e serviços (inclusive aluguéis e realização de todo e qualquer tipo de contrato)? Quem tem concorrido? Como se faz essa concorrência? Quais as regras? Quais as exceções?

10. Há alguma norma que proíba aos Pastores, e demais irmãos responsáveis pelas finanças de uma Igreja, a divulgação entre os membros da própria Igreja do valor dos dízimos/ofertas recebidas e dos gastos ali efetuados?

Dignifique a obra de Deus com a verdade, é o pedido que lhe faço.
Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós.

Hugo Gueiros Bernardes Filho
Email [email protected]
Resposta do Hugo sobre a resposta que o presbitério deu a ele!!!

Caro Senhor ...........................................

Recebi um email da ICM que não respondia as perguntas e, em síntese (não me lembro dos detalhes, pois isso é passado para mim) sugeria que eu ficasse à vontade para procurar outra igreja.
Naturalmente, hoje não frequento a ICM.
Recebo muitos emails de pessoas interessadas no assunto, mas decidi não falar mais sobre isso. Os fatos estão sendo examinados pela Justiça e, como não conheço as pessoas que me enviam esses emails, nunca sei se é alguém da imprensa, ou então alguém ligado a algum dos acusados, que pretende por qualquer motivo informações minhas.
Espero que o Deus o proteja e o conduza a encontrar o melhor caminho para a missão do evangelho.
Hugo
PS Entrei na ICM com 17 e hoje tenho 53 anos. Participei da inauguração da igreja de BSB e também acompanho com muita tristeza o q está acontecendo.”







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