Contra o desmonte do SUS
Para: congresso nacional, presidente da republica, ministro da saúde, ministério público.
O Ministério da Saúde (MS) encaminhou para a Agência Nacional de Saúde (ANS), uma proposta de um "plano de saúde popular", começando assim um retrocesso na saúde pública brasileira.
O chamado desmonte do SUS significa a volta do modelo de saúde que existia antigamente, o modelo INAMPS, onde para se ter direito a atendimento medico teria que ser contribuinte. Os que por ventura não trabalhassem, não tivessem renda, não tinham direito ao atendimento.
O "plano de saúde popular" será gerido, terceirizado, por empresas privadas que hoje estão no mercado com planos de saúde.
A ideia inicialmente, é reduzir o número de atendimentos na rede pública e logo não ter atendimento público.
A proposta encaminhada para a ANS tem três tipos diferentes de planos.
Plano simplificado, que inclui atenção primária (atendimento não-especializado), consultas com especialistas e exames de diagnóstico de baixa e média complexidade. Não inclui internação, terapias e exames de alta complexidade nem atendimento de urgência e emergência.
Plano ambulatorial + hospitalar, que inclui atenção primária e atenção especializada de média e alta complexidade. Para ter acesso aos cuidados especializados, o paciente deve passar obrigatoriamente por uma avaliação prévia do médico da família ou da atenção primária. O sistema é semelhante ao adotado pelo SUS, em que o atendimento com especialistas só é feito mediante encaminhamento de um serviço básico de saúde.
Plano em regime misto de pagamento, em que o paciente tem acesso a serviços hospitalares, terapias de alta complexidade, medicina preventiva e atendimento ambulatorial mediante pagamento dos procedimentos com os valores previstos no contrato.
A população brasileira é contra o retrocesso, a população brasileira é contra o desmonte do SUS. O SUS é direito constitucional.
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