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Pedido de alteração do exame ENADE de Design 2015

Para: Coordenadores de curso, integrantes de Associações de Design e demais representantes de IES

Prezados Coordenadores de curso, integrantes de Associações de Design e demais representantes de IES,

Em novembro de 2014, deu-se início a um debate sobre a prova do ENADE para Design entre instituições de Design de Moda, cujo objetivo era o discutir o perfil das questões e da sua adequação. Na ocasião, foram apresentados pontos sobre o tema: a estrutura de preparação do exame, sua finalidade, o processo de formulação das questões da prova, as opções de avaliação e a obrigatoriedade de fazê-lo ou não. A representante do INEP presente expôs as formas de contribuição das instituições de ensino, bem como, as possibilidades de adequação para a edição de 2015.

No evento citado acima, promovido pela ABEModa na sede da ABIT, em São Paulo, estavam presentes diferentes representantes de escolas que oferecem cursos na área da moda e contou com a participação da Sra. Rosilene Cerri, integrante do INEP e coordenadora nacional do ENADE. Ao longo de sua fala, a Sra. Rosilene apresentou as diretrizes que pautam a estruturação do perfil da prova para a área do design, onde verificamos que a forma de avaliação do ENADE não contempla as especificidades dos diferentes cursos do país, incluindo os de moda.

Na conversa que estabeleceu com o público, a Sra. Rosilene salientou que é possível fazer ajustes para a formulação das provas que contemplam as diferentes áreas de conhecimento OU DIFERENTES MODALIDADES, CONFORME RESOLUÇÃO N° 05 (§ 2º Os Projetos Pedagógicos do curso de graduação em Design poderão admitir modalidades e linhas de formação específica, para melhor atender às necessidades do perfil profissiográfico que o mercado ou a região assim exigirem). Esta informação indica que haveria então, a possibilidade de repensar as categorias para o desenvolvimento da prova, o que forneceria outro indicador para instituições.

Observou-se que boa parte das instituições representadas, além dos cursos de moda, também ofereciam cursos de outras modalidades de design, como gráfico, web, produto, etc. Na troca de informações entre os representantes ficou claro que estes outros cursos de design também sentem a mesma dissonância com a prova do INEP, uma vez que todas as modalidades, inclusive a moda, realizam uma única prova na categoria de design, o que compromete a avaliação de todos pela perspectiva genérica que a prova adquire.

A questão da generalidade da prova se relaciona diretamente às diretrizes que pautam a construção do perfil da área de conhecimento. As diretrizes estão publicadas no Diário Oficial da União, Nº 121, de 25/06/2012 (disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/legislacao/2012/portarias_diretrizes_enade_2012.pdf). Nelas, encontram-se o Componente Específico da área de Design, a descrição do perfil profissional e as competências a serem desenvolvidas na formação do aluno. Embora o documento mencione a diversidade de habilitações do design, em nenhum momento, faz alusão a algum objeto específico destas habilitações dentro da listagem de conteúdos e do próprio perfil profissional.

Cabe destacar que outras áreas do conhecimento já passaram pelo mesmo debate, como ocorreu com as Engenharias. Segundo histórico do próprio INEP, a área de engenharia possuía uma prova genérica como ocorre com o Design. Este fato comprometia a avaliação das diferentes habilitações, já que os parâmetros de construção da prova não correspondiam a especificidade de conteúdos que a cada habilitação representa. Com a necessidade desta adequação, outro formato foi estabelecido, contemplando a divisão do instrumento de avaliação de acordo com dois núcleos: o Núcleo de Conteúdos Básicos e o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes.

Embora possa parecer que a melhor solução seja adotar a mesma alternativa da área de Engenharia frente ao problema que a área de Design vivencia, entendemos que, é necessário pensar que no Design as questões são mais amplas e exigem uma metodologia de trabalho para determinar a forma como serão abordadas e encaminhadas para o debate a prova e consequentemente a avaliação dos cursos.

Assim, nossa intenção é convocar profissionais e instituições para assinarem um pedido de alteração/modificação da prova para que a mesma contemple diferentes modalidades do Design. Tal documento deve ser assinado e será encaminhado ao INEP até 30/03/2015. Esta carta também convida para que participem futuramente de um debate a fim de analisarmos as estratégias de avaliação dos cursos de design e propormos soluções que contemple a diversidade que compreende a área do conhecimento, cuja data ainda será definida. A motivação para esse convite surgiu em um espaço de debate sobre a moda, no entanto, sabemos que o contexto não se limita à moda ou mesmo à habilitação design de moda.
Acreditamos que este deva ser um momento para compartilhar as diferentes perspectivas da área de modo a consolidar um posicionamento sobre os índices que pautam nossa atuação na educação brasileira, unindo forças e assim, melhorando nosso sistema de avaliação de modo coletivo.
Segue o link do abaixo assinado virtual para que possa assinar e colaborar:
http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR80540

Prof. Dra Aline Monçores - Uva/Rio
Prof. Ms João Dalla Rosa Junior – SENAI CETIQT/Rio
Prof. Esp. Camila Ferreira Costa Teixeira – PUC/PR
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