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REPENSANDO O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CONSELHO DE CONTABILIDADE

Para: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE(CFC) E FUNDAÇÃO BRASILEIRA DE CONTABILIDADE(FBC)

Pessoal, boa noite.

Anteriormente fiz um abaixo assinado pedindo anulação das questões 12,37,41 e 49 do Exame de Suficiência 2015.1 Bacharel em Contabilidade, porém nem a FBC e nem o CFC manisfestaram-se.

Como nunca desisto dos meus objetivos, consegui um contato com uma pessoa renomada no mundo contábil ( Dr.Salézio Dagostin).

Dr. Salézio publicou no Jornal Diário do Comércio do Rio Grande do Sul, uma matéria com o titulo " Repensando o Exame de Suficiência do Conselho de Contabilidade".

Com este pronunciamento publicado no jornal, Dr.Salézio sugeriu que todos nós enviassemos para o CFC e para a FBC de preferência, este questionamento publicado, e que todos solicitem a anulação das questões 10 e 12, baseado no pronunciamento técnico do devido profissional Sr.Salézio.

Cada um deve questionar em seus argumentos, o porque do erro, e os motivos de terem sonegado dados nas questões, etc...

Segundo o Dr Salezio após todos enviarem a solicitação do pedido de anulação para CFC e FBC os mesmo vão precisar se manifestar, após esta manifestação o Dr Salezio vai ver a possibilidade de anulação via judicial.

Então pessoal vamos todos solicitar a anulação, temos que lutar pelos nossos direitos, vamos fazer justiça.

Biografia do Dr.Salézio que nos apoia:

Salézio Dagostim é contador; pesquisador contábil; professor da Escola Brasileira de Contabilidade (EBRACON); autor de livros de contabilidade; presidente da Associação de Proteção aos Profissionais Contábeis do Rio Grande do Sul - APROCON CONTÁBIL-RS; fundador e ex-presidente do Sindicato dos Contadores do Estado do Rio Grande do Sul; e sócio do escritório contábil estabelecido em Porto Alegre (RS), Dagostim Contadores Associados, à rua Dr. Barros Cassal, 33, 11º andar - [email protected]


Segue abaixo o Artigo publicado no Jornal do Comércio do RS de 24/06/2015, caderno JC Contabilidade - pelo Dr.Salézio Dagostin

26 de junho de 2015

Repensando o Exame de Suficiência do Conselho de Contabilidade

Um grupo de bacharéis em Ciências Contábeis que participou do último Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade criou uma página no Facebook para angariar assinaturas com o intuito de anular algumas questões contidas no Exame. A justificativa apresentada pelo grupo é a de que algumas das questões do Exame teriam dupla interpretação ou de que haveria omissão de palavras necessárias e erros gramaticais em sua redação.

O problema mais sério, no nosso entendimento, não está relacionado aos erros gramaticais das questões — o que é grave, mas não o mais importante; e, sim, às questões técnicas da Contabilidade em si, o que não poderia acontecer. O graduado precisa entender os meandros técnicos daquilo que ele está fazendo; tem que raciocinar contabilmente. Ele não pode ser um mero executor que decorou determinado procedimento ou tão somente a designação das contas.

Vejamos um exemplo simples de como as questões dos últimos exames têm sido apresentadas sem fornecer dados técnicos que estimulam a solução de questões através da reflexão contábil:

10. Uma Sociedade Empresária apresentou, em 31.12.2014, os seguintes saldos: (Questão 10 do Exame de Suficiência 2015/1)

Contas Saldos
Banco Conta Movimento R$22.900,00
Caixa R$135.000,00
Capital Subscrito R$225.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$113.400,00
Depreciação Acumulada R$1.300,00
Despesa com Depreciação R$900,00
Despesa com Férias R$4.500,00
Despesa com FGTS R$5.400,00
Despesa com Salários R$36.000,00
Estoques R$11.500,00
Fornecedores R$83.100,00
ICMS a Recolher R$7.900,00
ICMS sobre Vendas R$49.700,00
Máquinas e Equipamentos R$56.600,00
Móveis e Utensílios R$62.000,00
Despesa de Tributos sobre o Lucro R$1.100,00
Receita Bruta de Vendas de Mercadorias R$207.500,00
Receita Financeira R$7.700,00
Salários a Pagar R$6.500,00
Veículos R$40.000,00

Com base nas informações acima, após a apuração e antes da destinação do resultado do exercício, é CORRETO afirmar que o valor do: a)Ativo Circulante é de R$ 176.900,00. b) Ativo Não Circulante é de R$ 157.300,00. c) Passivo Circulante é de R$ 89.600,00. d) Patrimônio Líquido é de R$ 230.300,00.

Vejamos: Um veículo é um ativo. No entanto, para classificá-lo em Circulante ou Não Circulante, é necessário saber se este veículo serve para uso ou para revenda. Ocorre o mesmo, por exemplo, com a conta “Banco Conta Movimento”. É preciso que se informe o saldo da conta. Este banco pode ser ativo circulante, se o saldo for devedor; ou passivo circulante, se o saldo for credor. Agora, como o candidato irá responder a questão se foram sonegados os saldos das contas (devedor ou credor) e para que servem os ativos?

Outro fato importante para a solução do questionamento é informar se as contas relacionadas pertencem ao Demonstrativo Financeiro ou ao Econômico.

Vejamos a questão de nº 12 do mesmo Exame:

12. Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados:

Contas Saldos
Cofins sobre a Receita Bruta R$600,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$63.300,00
Descontos Incondicionais Concedidos R$12.000,00
Despesas de Comissões sobre Vendas R$2.880,00
Despesas Financeiras R$1.440,00
Despesas com Seguros R$1.080,00
Despesas Administrativas R$24.480,00
ICMS sobre Vendas R$19.200,00
PIS sobre a Receita Bruta R$900,00
Despesa com IR e CSLL R$7.500,00
Receita Bruta da Venda de Mercadorias R$132.000,00
Receitas Financeiras R$8.400,00

Com base nos dados apresentadas [sic], pode-se afirmar que o valor do Lucro Líquido do Exercício é de: a) R$ 7.020,00. b) R$ 8.520,00. c)R$ 11.400,00. d) 19.020,00.

A questão nº 12 apresenta elementos de modo a levar o candidato a responder o enunciado de forma mecânica, sem refletir sobre ele. Esta questão relaciona um elenco de contas, sem explicar se estas contas pertencem, em sua totalidade, ao Demonstrativo Econômico ou não; e pede que se calcule o valor do lucro líquido do exercício. É uma questão aplicada não para mensurar o conhecimento, mas para privilegiar quem já trabalha na área e que já memorizou aonde as contas são classificadas. O candidato que não trabalha na área terá dificuldades em respondê-la, mesmo sendo uma questão simples. Como o enunciado não informa se as contas pertencem ao Demonstrativo Econômico, ele poderá se questionar, neste momento, se as contas referidas (Cofins sobre a Receita Bruta, ICMS sobre Vendas e PIS sobre a Receita Bruta) são a pagar ou a restituir, podendo, conforme o caso, ser ativos ou passivos.

Portanto, precisamos reavaliar o ensino contábil, os exames de suficiência, enfim, tudo aquilo que envolve a nossa profissão, estimulando a execução da prática contábil a partir de sua própria reflexão. Nossa profissão carece de profissionais pensantes. Não obstante, esta carência vem sendo cultivada pelo Conselho Federal de Contabilidade, com exames que transformam os profissionais em meros executores de tarefas, que fazem sem saber o que estão fazendo, tirando deles a capacidade de raciocinar a Contabilidade. E o pior é que estas questões serão depois reproduzidas nas salas de aula.



Postado por Salézio Dagostim às 08:25

Enviem um email para [email protected] e também para [email protected] solicitando anulação das questões 10 e 12 do exame de suficiência 2015.1

Após estes orgãos manifestarem uma resposta,enviem estas respostas para [email protected], pois o Dr.Salézio vai entrar com uma ação no judiciário pedindo anulação das questões e assim nos beneficiar.

Abraços a todos,

Rubens
  1. Actualização #1 Jornal do Comércio do RS, caderno - JC Contabilida

    Criado em quarta-feira, 1 de julho de 2015

    26 de junho de 2015 Repensando o Exame de Suficiência do Conselho de Contabilidade Um grupo de bacharéis em Ciências Contábeis que participou do último Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade criou uma página no Facebook para angariar assinaturas com o intuito de anular algumas questões contidas no Exame. A justificativa apresentada pelo grupo é a de que algumas das questões do Exame teriam dupla interpretação ou de que haveria omissão de palavras necessárias e erros gramaticais em sua redação. O problema mais sério, no nosso entendimento, não está relacionado aos erros gramaticais das questões — o que é grave, mas não o mais importante; e, sim, às questões técnicas da Contabilidade em si, o que não poderia acontecer. O graduado precisa entender os meandros técnicos daquilo que ele está fazendo; tem que raciocinar contabilmente. Ele não pode ser um mero executor que decorou determinado procedimento ou tão somente a designação das contas. Vejamos um exemplo simples de como as questões dos últimos exames têm sido apresentadas sem fornecer dados técnicos que estimulam a solução de questões através da reflexão contábil: 10. Uma Sociedade Empresária apresentou, em 31.12.2014, os seguintes saldos: (Questão 10 do Exame de Suficiência 2015/1) Contas Saldos Banco Conta Movimento R$22.900,00 Caixa R$135.000,00 Capital Subscrito R$225.000,00 Custo das Mercadorias Vendidas R$113.400,00 Depreciação Acumulada R$1.300,00 Despesa com Depreciação R$900,00 Despesa com Férias R$4.500,00 Despesa com FGTS R$5.400,00 Despesa com Salários R$36.000,00 Estoques R$11.500,00 Fornecedores R$83.100,00 ICMS a Recolher R$7.900,00 ICMS sobre Vendas R$49.700,00 Máquinas e Equipamentos R$56.600,00 Móveis e Utensílios R$62.000,00 Despesa de Tributos sobre o Lucro R$1.100,00 Receita Bruta de Vendas de Mercadorias R$207.500,00 Receita Financeira R$7.700,00 Salários a Pagar R$6.500,00 Veículos R$40.000,00 Com base nas informações acima, após a apuração e antes da destinação do resultado do exercício, é CORRETO afirmar que o valor do: a)Ativo Circulante é de R$ 176.900,00. b) Ativo Não Circulante é de R$ 157.300,00. c) Passivo Circulante é de R$ 89.600,00. d) Patrimônio Líquido é de R$ 230.300,00. Vejamos: Um veículo é um ativo. No entanto, para classificá-lo em Circulante ou Não Circulante, é necessário saber se este veículo serve para uso ou para revenda. Ocorre o mesmo, por exemplo, com a conta “Banco Conta Movimento”. É preciso que se informe o saldo da conta. Este banco pode ser ativo circulante, se o saldo for devedor; ou passivo circulante, se o saldo for credor. Agora, como o candidato irá responder a questão se foram sonegados os saldos das contas (devedor ou credor) e para que servem os ativos? Outro fato importante para a solução do questionamento é informar se as contas relacionadas pertencem ao Demonstrativo Financeiro ou ao Econômico. Vejamos a questão de nº 12 do mesmo Exame: 12. Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados: Contas Saldos Cofins sobre a Receita Bruta R$600,00 Custo das Mercadorias Vendidas R$63.300,00 Descontos Incondicionais Concedidos R$12.000,00 Despesas de Comissões sobre Vendas R$2.880,00 Despesas Financeiras R$1.440,00 Despesas com Seguros R$1.080,00 Despesas Administrativas R$24.480,00 ICMS sobre Vendas R$19.200,00 PIS sobre a Receita Bruta R$900,00 Despesa com IR e CSLL R$7.500,00 Receita Bruta da Venda de Mercadorias R$132.000,00 Receitas Financeiras R$8.400,00 Com base nos dados apresentadas [sic], pode-se afirmar que o valor do Lucro Líquido do Exercício é de: a) R$ 7.020,00. b) R$ 8.520,00. c)R$ 11.400,00. d) 19.020,00. A questão nº 12 apresenta elementos de modo a levar o candidato a responder o enunciado de forma mecânica, sem refletir sobre ele. Esta questão relaciona um elenco de contas, sem explicar se estas contas pertencem, em sua totalidade, ao Demonstrativo Econômico ou não; e pede que se calcule o valor do lucro líquido do exercício. É uma questão aplicada não para mensurar o conhecimento, mas para privilegiar quem já trabalha na área e que já memorizou aonde as contas são classificadas. O candidato que não trabalha na área terá dificuldades em respondê-la, mesmo sendo uma questão simples. Como o enunciado não informa se as contas pertencem ao Demonstrativo Econômico, ele poderá se questionar, neste momento, se as contas referidas (Cofins sobre a Receita Bruta, ICMS sobre Vendas e PIS sobre a Receita Bruta) são a pagar ou a restituir, podendo, conforme o caso, ser ativos ou passivos. Portanto, precisamos reavaliar o ensino contábil, os exames de suficiência, enfim, tudo aquilo que envolve a nossa profissão, estimulando a execução da prática contábil a partir de sua própria reflexão. Nossa profissão carece de profissionais pensantes. Não obstante, esta carência vem sendo cultivada pelo Conselho Federal de Contabilidade, com exames que transformam os profissionais em meros executores de tarefas, que fazem sem saber o que estão fazendo, tirando deles a capacidade de raciocinar a Contabilidade. E o pior é que estas questões serão depois reproduzidas nas salas de aula. Postado por Salézio Dagostim às 08:25





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