HUMAITÁ CLAMA POR ENERGIA LIMPA E SUSTENTÁVEL!
Para: MINISTRO DE MINAS E ENERGIA; CONGRESSO NACIONAL; ALEAM;USINA DE SANTO ANTONIO
A energia elétrica é essencial para a qualidade de vida das pessoas e para o crescimento econômico de uma região. E a água, a fonte mais apropriada para a sua produção, principalmente no Amazonas, rico em rios e cachoeiras. Afinal, a água é o recurso natural mais abundante no planeta Terra. Os custos de produção de uma hidrelétrica são menores que aqueles das outras fontes e isso tem reflexos na conta de luz.
No caso das usinas do Rio Madeira, está em fase de construção uma linha de transmissão com cerca de 2,3 mil quilômetros de extensão, que ligará as subestações de Porto Velho (RO) e Bauru (SP), onde será feita a conexão ao SIN. Com isso, a energia produzida abastecerá não só os estados de Rondônia e Acre mas, também, as demais regiões do país. Dessa feita solicitamos a emancipação para implantação imediata do linhão para abastecer a cidade de Humaitá/AM, através do sistema de transmissão (subestações e linhas) até a Empresa de distribuição no município, haja vista, a matriz energética ser ultrapassada e ineficiente, com alto custo social e prejuízo econômico.
Além disso, a construção e operação da usina no Rio Madeira trouxe benefícios para toda a região sob a forma de aumento de oferta de empregos, geração de renda, diversificação das oportunidades econômicas. Além disso, as usinas hidrelétricas não emitem gases do efeito estufa e permitem a redução do uso de termelétricas, contribuindo para a diminuição do aquecimento global. As constantes concessões pelo Governo Federal para produção de energia na Amazônia, prevê o desenvolvimento sustentável da economia, para a qualidade de vida local e para a diminuição do uso de termelétricas que impactam o meio ambiente, no entanto, há protelação quanto à distribuição da energia gerada aos municípios vizinhos, especificamente, Humaitá/AM.
Diante dessa situação solicitamos a implantação imediata do linhão para abastecer a cidade de Humaitá/AM, levando em consideração a insustentabilidade da atual matriz de produção de energia, e seu potencial poluidor irreparável ao longo desses anos.