Manifesto em apoio a jornalista Rachel Sheherazade e pela volta dos seus comentários no Jornal SBT Brasil.
Para: Senor Abravanel e Direção de Jornalismo do Sistema Brasileiro de Televisão.
No dia 14/04 o Sistema Brasileiro de Televisão resolveu ceder às pressões de grupos de esquerda e proibiu a jornalista Rachel Sheherazade de emitir opiniões no telejornal SBT Brasil. Ainda que a opinião da referida jornalista seja a opinião da maioria de cidadãos brasileiros, a direção de jornalismo da emissora preferiu privilegiar uma minoria barulhenta e autoritária.
A jornalista que já era alvo da patrulha ideológica desde que chegou à emissora de Silvio Santos, até agora enfrentou a horda de inimigos da democracia sozinha. Foi assim quando defendeu o direito de liberdade de expressão por ocasião dos ataques ao Pastor evangélico Marcos Feliciano e quando expressou o seu sentimento legitimo de indignação com os tão numerosos casos de corrupção do governo petista.
Por não se curvar a ditadura do pensamento único e a mediocridade, Rachel teve que enfrentar um motim orquestrado no seio da emissora. Colegas de trabalho motivados por sentimentos diversos como inveja e cegueira ideológica. Na ocasião foi mantida no cargo por interferência do Sr. Silvio Santos.
Por ocasião de um desabafo sobre um criminoso menor de idade a jornalista despertou a fúria das esquerdas. Em um gesto de profundo autoritarismo e desprezo pela liberdade de expressão partidos da extrema-esquerda entraram com processos contra a jornalista. Houve até uma tentativa descarada de censura por parte da deputada comunista Jandira Feghali, que tentou chantagear a emissora com o corte de verbas do governo em publicidade.
Notem que quando a jornalista foi alvo de uma ameaça de estupro por parte do professor e filosofo Paulo Ghiraldelli, nenhum dos autoproclamados defensores dos direitos humanos se manifestou sobre o caso. Nem mesmo a emissora ou os colegas de trabalho de Rachel Sheherazade saíram em sua defesa. Isso deve ser entendido como covardia, omissão ou conivência?
Será que não ocorre aos diretores e ao proprietário que esse gesto de repudio da esquerda se trata de uma cilada? Hoje pressionam a emissora por conta de um comentário de uma jornalista, amanhã fazem como os bolivarianos da Venezuela e fecham o canal de televisão. O pastor Martin Luther King Jr já havia dito: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.
Nós brasileiros acompanhávamos diariamente o telejornal SBT Brasil por nos sentirmos representados pelos comentários da competente Rachel Sheherazade. Era a única jornalista que não fazia média com os poderosos, que falava a verdade e defendia a opinião de uma maioria de indignados que são vitimas da corrupção, da omissão e da incompetência dos governantes e que além de tudo são enganados e manipulados por uma mídia vendida ao governo. Acreditávamos piamente que o SBT era o ultimo reduto da democracia na televisão aberta.
Portanto é com profundo desapontamento que recebemos a noticia de que a partir de agora as opiniões em seus telejornais serão feitas “unicamente pelo jornalismo da emissora”. Quer dizer o que, que a jornalista Rachel não faz parte do jornalismo da emissora? Isso não tem outro nome senão censura.
Ver uma emissora de televisão que já veiculou programas com mulheres seminuas, que até já veiculou uma novela exaltando terroristas comunistas, que já promoveu todo o tudo de pensamento libertino censurar uma jornalista porque ela é conservadora traz um gosto amargo na garganta do cidadão de bem.
É por acreditar que ainda não vivemos em uma ditadura que nos dirigimos diretamente ao proprietário do Sistema Brasileiro de Televisão e a sua Direção de Jornalismo para que reconsiderem sua posição. Liberdade vigiada não é liberdade. O fato de Rachel Sheherazade ainda apresentar o telejornal não significa respeito à liberdade de expressão dela e dos milhões de brasileiros que se sentem representados por ela, mas sim uma mordaça imposta pelo governo. E não aceitaremos isso. Ou a Rachel Sheherazade volta com os seus comentários ao telejornal, ou então os brasileiros que a apoiam irão boicotar toda a programação do SBT. Se for justo a opinião de uma maioria ditando as regras do que é exibido na emissora, então que a audiência se restrinja a essa minoria infame.
