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Abaixo-assinado Partido Verde deve explicações aos ativistas da causa animal em BH!

Para: Executiva Nacional do Partido Verde

Belo Horizonte, 24 de outubro de 2012.

Ao
Partido Verde

Att: Executiva Nacional

Prezados Sr. José Luis Penna e todos os integrantes da Executiva Nacional do Partido Verde,

Nós, ativistas pelos direitos animais em Belo Horizonte, estamos buscando na direção do Partido um esclarecimento e um apoio para uma situação que, para nós, é chocante.

Há muitos anos ativistas e organizações da sociedade civil organizada vêm lutando em prol da fauna urbana, seja ela doméstica, de trabalho, silvestre...

Uma luta árdua, sem descanso, pois o poder público em geral não considera a causa animal como relevante para sua atuação.

Os noticiários mostram diariamente casos de tortura, maus tratos e abandono por parte de tutores e comerciantes inescrupulosos. E nós, da sociedade civil, que sabemos serem os animais seres senscientes, despendemos todos os nossos recursos, sejam financeiros, técnicos ou humanos em prol de minimizar os problemas criados por nós mesmos, ao trazê-los para a urbanidade e a nossa convivência.

Em Belo Horizonte, lutamos faz décadas para regulamentar o comércio de animais vivos na cidade, e conseguir sua proibição em locais que não oferecem condições adequadas, como é o caso do Mercado Central de Belo Horizonte.

Sem luz solar, ventilação e pouca higiene, os animais são lá amontoados em gaiolas superlotadas, não sendo sequer vacinados antes da venda. São inúmeros os relatos de animais que morreram logo após serem comprados – ou que sobreviveram após terem passado por tratamentos perigosos e caros. Não são palavras nossas, mas de veterinários renomados na cidade, como podem assistir nesse vídeo: http://youtu.be/-2AQrrZdvwg

O que impressiona ainda mais é que esses animais são comercializados ao lado de alimentos o que, do ponto de vista sanitário, é ilegal. Existe um grande risco de contaminação dos alimentos, através, por exemplo, das bactérias shigella e salmonella, que podem contaminar os alimentos vendidos a granel.

Em 2010, uma vereadora da cidade elaborou um projeto de lei proibindo o comércio de animais no Mercado Central, pelos motivos acima expostos. No entanto, um vereador do Partido Verde, Sr. Leonardo Mattos, levantou a bandeira dos comerciantes e foi contra o projeto, alegando que esse era parcial e que a regulamentação deveria valer para toda a cidade.

Decepcionados com um Partido que se diz defensor do meio ambiente, voltamos a estudar meios para banir essa mancha negra de um local que, para nós, deveria ser símbolo da cidade, mas que não mais frequentamos por horror ao que acontece lá.

Esse ano foi apresentado o Projeto de Lei nº 2.178/12, que regulamenta a criação e o comércio de animais domésticos em Belo Horizonte. Um dos artigos do projeto de lei proíbe a venda de animais em estabelecimentos que comercializam alimentos para consumo humano, como hoje ocorre no Mercado Central. A proposta também regulamenta a prestação de serviços por parte de pet shops e clínicas veterinárias.

No entanto, mais uma vez o Vereador do Partido Verde vem levantando a bandeira dos comerciantes do Mercado Central, convocando audiências para defender a continuidade do comércio e fazendo lobby junto aos demais vereadores contra a aprovação do projeto.

E, se já não bastasse ter um Vereador do Partido Verde apoiando o capital, hoje tivemos conhecimento que o Presidente do Partido em Minas Gerais, Ronaldo Vasconcellos, é também presidente de uma ONG que se auto intitula ambientalista, mas que defende a criação e o comércio de animais domésticos, silvestres e exóticos.

Em sua página: http://pontoterra.org.br/ o político divulga um vídeo onde entrevista o Presidente do Mercado Central, este, claro, defendendo o comércio que lá é realizado, sem o menor escrúpulo em mentir a respeito.

Além disso, vem organizando seminários e cursos em relação ao tema, defendendo o comércio de animais vivos no Mercado Central e de animais silvestres em cativeiro.

Não conseguimos compreender como um Partido que se autointitula verde pode permitir que, dentro de sua casa, existam políticos alheios ao sofrimento desses animais. É como defender os navios negreiros com a desculpa que os que com isso trabalham perderão seus empregos se acabar o comércio de negros.

Existem várias alternativas de trabalho para os comerciantes do Mercado Central e nós, ativistas, já nos colocamos a disposição para auxiliar nessa mudança. O comércio de alimentos e produtos de higiene para animais cresce a cada ano e com certeza os comerciantes, além de lucrarem o bastante, estarão salvando vidas: humanas e não humanas.

Diante do exposto, vimos solicitar ao Diretório Nacional que:

- se manifeste publicamente em relação ao tema do comércio de animais no Mercado Central, solicitando aos seus vereadores que votem a favor da vida e não do dinheiro e que defendam abertamente projetos em prol da natureza, da fauna urbana e doméstica;

- se manifeste publicamente sobre as atividades relacionadas a compra e criação de animais silvestres e exóticos da Organização Ponto Terra, presidida pelo Sr. Ronaldo Vasconcellos;

- se manifeste publicamente sobre sua posição em relação a causa animal em Belo Horizonte, Minas Gerais e no Brasil, para que assim possamos cobrar dos representantes municipais e estaduais uma postura coerente com a direção do Partido.

Aguardamos um retorno breve, acreditando que o Partido Verde não é o que está se apresentando em nossa cidade e que buscará, junto aos seus partidários, reafirmar o compromisso com o meio ambiente e com todos aqueles que, como nós, lutamos por um mundo melhor.

Cordialmente,




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