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Abaixo-assinado Contra o genocídio do povo sírio

Para: Ministério das Relações Exteriores

A Primavera Árabe chegou à Síria em 2011. O sírio Mohamed Abdul, de 32 anos, trabalhava e morava com sua esposa, a brasileira Daniele, e dois filhos, também brasileiros, em Enshaatt, um bairro de Homs de classe alta onde residiam muitos estrangeiros.

Mohamed lembra da violenta repressão das forças armadas que terminaram com a primeira manifestação popular em Homs, no dia 15 de março de 2011. O movimento compostos por homens, mulheres e crianças desarmadas pediam a saída do presidente Bashar Al Assad e os soldados utilizaram armas de fogo com munição letal na direção da população. Naquele dia, a contagem de manifestantes chegou a 500 pessoas que, após serem encurraladas, foram mortas.
As ações repressivas prosseguiram diariamente com o aumento gradativo da violência das forças armadas do regime.

Já em 2 de fevereiro de 2012, os ataques ganharam intensidade e violência com um cerco a cidade e em seguida com o bombardeio com mísseis, explodindo com fragmentos após atingir edificações. As pessoas eram alvejadas se tentassem sair da cidade, assim procuraram refúgio nos porões de suas casas.

Nem mesmo animais domésticos eram poupados e soldados os utilizavam como alvos.
As pessoas que participam de qualquer movimento ou tentavam salvar seus vizinhos foram presas e torturadas, muitas até a morte.

Esta é uma história real, contada por Mohamed, sírio que obteve refúgio no Brasil após a destruição de Homs.

Depois de 2 anos de massacre no país, a Síria segue manchada de sangue. Com pouca atenção e comoção internacional, organizações de direitos humanos denunciam constantes abusos e violência promovidos pelo regime contra civis e opositores ao governo de Assad.

A organização Human Rights Watch entrevistou dez mulheres que foram detidas por milícias sírias do regime, também conhecidas como 'Shabiha', e pelo menos oito delas disseram terem sofrido abuso sexual e tortura durante o período em que estiveram presas.

As mulheres são presas por simplesmente participar de manifestações pacíficas, carregar cartazes em favor da oposição, ou oferecendo ajuda humanitária e assistência médica às pessoas afetadas pelo conflito armado.

A Human Rights Watch afirma que duas mulheres detidas no Centro de Inteligência Militar de Tartus e na Divisão de Inteligência da Força Aérea em Mezze, Damasco, foram estupradas pelas forças de segurança do regime.

Até agora, estima-se que mais de 100 mil pessoas morreram na Síria desde o levante popular e a repressão violenta de Bashar Al Assad.

Nossa presidente, Dilma Rousseff, experimentou os terrores da ditadura e das torturas e mortes nos porões militares. Pedimos que espalhe esta mensagem para que possamos unir forças, num gesto internacionalista de solidariedade e política de viés humanitário, para que possamos encaminhar o máximo de assinaturas aos setores federais responsáveis pela relação internacional do Brasil com a Síria.

Com o apoio dos brasileiros, reivindicaremos um encontro com o Ministério das Relações Exteriores para que possamos propor e pedir medidas do governo contra a violência sofrida pelo povo sírio. As organizações que acompanham de perto a situação no país árabe confirmam a brutalidade a que os civis têm sido submetidos e que a população, em sua maioria, defende que o regime seja extinto e que se estabeleça novo governo democraticamente.

Façamos a nossa parte, os sírios pedem nossos esforços e nossa solidariedade.




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Abaixo-assinado Contra o genocídio do povo sírio, para Ministério das Relações Exteriores foi criado por: União Nacional Islâmica.
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