Abaixo-assinado NÃO AO AUMENTO DAS BARCAS E A CASSAÇÃO DA CONCESSÃO!
Para: Governo do estado do Rio de Janeiro, Assembléia Legislativa do Estado e Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
NÃO AO AUMENTO DAS BARCAS E A CASSAÇÃO DA CONCESSÃO!
O transporte público é um dos grandes problemas do Rio de Janeiro. A população carece de um serviço de qualidade nesse sistema e, recentemente foi surpreendida com um aumento de 57,14% na tarifa das Barcas S/A. O Secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, tentando diminuir o impacto da agenda negativa anunciou a pretensão do Estado em desembolsar R$ 1,30 para complementar a tarifa, diminuindo o peso do aumento no orçamento do trabalhador e aumentando em R$ 30 milhões os gastos públicos com a iniciativa privada. Se a privatização das Barcas S/A já foi um absurdo, maior absurdo ainda é o contribuinte continuar pagando a conta pelo péssimo serviço prestado pela empresa que descumpriu vários compromissos firmados na concessão. Para piorar ainda mais a situação, o Governo também anunciou que pretende investir na compra de novas embarcações para melhorar o serviço para o cidadão.
Em suma, na proposta do governo, o cidadão paga pelo aumento duas vezes (primeiro através do uso do dinheiro público, oriundo dos impostos pagos pelo cidadão e; em seguida na tarifa) e ainda irá financiar melhorias para uma empresa privada cujos lucros não são baixos. Esse modelo de parceira público-privada onde o Estado fica com os custos e a iniciativa privada com os lucros tem que ser repudiado pela população que não pode aceitá-lo de braços cruzados. Já passou a hora de dar um basta na farra que é o sistema de transportes do Rio de Janeiro. É inaceitável que, em um país cuja meta de inflação não passa dos 7%, seja concedido um aumento de mais de 50% para um serviço que é de péssima qualidade.
Se privatizar as Barcas S/A já foi um crime contra o nosso Estado, esse aumento é criminoso para com a população. Vamos fazer a nossa parte e manisfestar nossa indignação contra esse aumento abusivo exigindo inclusive a cassação da concessão cedida a Barcas S.A.