Abaixo-assinado Rodovia Rio-Santos. Respeito ou Morte
Para: Governo do Estado de São Paulo; Promotoria Pública do Estado de São Paulo; Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo; Prefeitura do Município de Bertioga; Prefeitura do Município de São Sebastião; Prefeitura do Município de Guaraguatatuba; Prefeitura do Município de Ubatuba; Prefeitura do Município de Santos
A rodovia Rio-Santos precisa se adaptar à expansão urbana do litoral norte do Estado de São Paulo. Nós, moradores das cidades cortadas por essa estrada e usuários habituais da rodovia não podemos mais esperar. A falta de infraestrutura dessa estrada é criminosa.
Nossas autoridades precisam enxergar que diariamente homens, mulheres, crianças, a pé ou de bicicleta, se arriscam percorrendo os acostamentos dessa estrada até encontrar o momento que julgam oportuno para atravessar a pista. Muitas vezes não dá certo e o resultado são os diversos acidentes registrados, alguns, infelizmente, levando a morte dos envolvidos.
O acostamento não é lugar para transitar carro, bicicleta ou gente a pé. Tampouco para ser ponto de ônibus. Muito menos para crianças brincarem livremente ou quando uniformizadas, a caminho da escola, se arriscarem na pista.
A Rodovia Rio-Santos corta nossas cidades e faz o nosso povo sangrar. A rodovia que traz o progresso está tirando vidas humanas e os culpados são os nossos governantes que não tem a capacidade de fazer o que precisa ser feito.
Exigimos que o governo do Estado de São Paulo execute essa infraestrutura, os acessos adequados, passagens de nível e as passarelas, a iluminação dos trevos, a conservação da estrada e dos acostamentos, entre outras obrigações.
Exigimos que o governo dos municípios de Bertioga e do litoral norte cobrem as ações devidas do governo estadual e não aceitem passivamente a falta de infraestrutura e a execução de medidas paliativas e questionáveis, como os redutores de velocidade (lombadas) e a pintura de faixas pedestres.
Tudo isso somente acontece porque não existe a integração da Rodovia Rio-Santos com a malha viária urbana dos municípios. Estes não investem na execução das vias marginais, estas sim destinadas a promover a desaceleração dos veículos que deixam a rodovia e dariam a segurança ao trânsito local, recebendo a infraestrutura como as passarelas, as passagens de nível que servem a rodovia, bem como os equipamentos urbanos, as ciclovias e os pontos de ônibus.
