Abaixo-assinado Repúdio ao processo administrativo contra o professor
Para: Reitora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Cláudia Schiedeck Soares de Souza; Diretor do Campus Feliz do IFRS, Giovanni Ayub; Presidente da Comissão Processante, João Helvio Righi de Oliveira
O professor, do Campus Feliz do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), está sendo alvo de uma perseguição infame por ter cumprido exemplarmente seus deveres de funcionário público e cidadão ao:
1) denunciar à procuradoria da República uma grave irregularidade em concurso público do IFRS. Em razão da denúncia, a reitoria do instituto viu-se levada a assinar termo de ajuste de conduta junto ao Ministério Público.
2) negar-se, mesmo sob pressão da direção de ensino do Campus Feliz, a aprovar alunos sem rendimento acadêmico suficiente para tal. Entre esses alunos, havia filhos de pessoas de alguma influência na região de Feliz, como um ex-comandante da BM em uma cidade próxima e uma professora da escola local, amadrinhada por uma ex-secretária de Educação do município. Embora essa ex-secretária tenha confessado, em seu depoimento, nunca ter visto até então o professor, a comissão deu crédito às graves acusações formuladas por ela, usando-as como base para a indiciação.
Nós, abaixo assinados, manifestamos nosso mais firme REPÚDIO à abertura de processo administrativo disciplinar contra o professor e, sobretudo, à sua indiciação.
Além da denúncia ao MPF, são objeto da indiciação charges críticas à presidenta da República veiculadas, durante a greve de 2012, num blog que tinha o professor como um de seus administradores, o que desfaz qualquer dúvida sobre o caráter persecutório do processo e a parcialidade da comissão processante.
Simultaneamente, foram fabricadas acusações relativas à conduta do professor em sala de aula, categoricamente desmentidas por seus alunos.
No entanto, a comissão processante não levou em conta o que disseram em favor do professor 35 testemunhas entre alunos, ex-alunos, mães de alunos, colegas e superiores, nem as posições externadas pela quase totalidade dos estudantes do ensino médio via internet e em abaixo-assinado entregue à direção do campus. Preferiu, ao invés disso, dar crédito a um ex-diretor de ensino cuja animosidade para com o professor foi atestada por algumas daquelas testemunhas e a pessoas que jamais haviam tido, até então, contato com o professor, nem nunca frequentaram sua sala de aula.
Enquanto isso, denúncias dirigidas à reitoria do IFRS sobre faltas gravíssimas cometidas por diretores e ex-diretores de campus dormem na gaveta da senhora reitora.
Exigimos a invalidação do processo administrativo disciplinar aberto contra o professor, bem como o reconhecimento de sua inocência e que não lhe seja aplicada nenhuma pena.
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