Nova Cláusula para o ECA
Para: Governo federal
O Brasil registrou no ano de 2018, mais de 32 mil casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes em 2018. O índice equivale a mais de três casos por hora, ou seja, por dia mais de 72 crianças e adolescentes sofrem de abuso sexual.
Grande parte das crianças e adolescentes abusadas tem entre 1 e 5 anos, sofrem o abuso dentro de casa ou por amigos da família.
Na minha opinião um ponto importante é desmitificar a idéia de que falar de sexualidade é ensinar as crianças a terem relação sexual. Não estaríamos ensinando ela a fazer algo, mais saber identificar que aquilo que alguém tentar fazer com ela não é certo, normal ou admissível,
Ela precisa saber que não era para acontecer, e principalmente que não é culpa dela
Pesquisei e descobri uma campanha, que fala sore o tema:
A campanha ‘Defenda-se’, desenvolvida pela Rede Marista de Solidariedade, tem como base o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, especialmente no eixo de prevenção.
Com esse plano realiza vídeos criados pela campanha que ilustram situações cotidianas em que a criança pode se defender. Os vídeos promovem um diálogo amigável sobre quais são as alternativas de autodefesa e ensinando que não se deve ter medo e nem vergonha de pedir ajuda, identificar e proteger partes íntimas, diferenciar carinhos saudáveis dos abusivos, conhecer e utilizar os canais de denúncia, como o disque 100, que tem como atender crianças em situação de abuso como principal objetivo.
não apenas crianças sofrem com isso, pelo contrário, adolescentes formam grande parte da porcentagem de pessoas que infelizmente sofrem desse abuso.
60% dos adolescentes que sofrem com esse tipo de violência tem entre 10 e 14 anos, então é de estrema importância saberem que existem canais de denúncia onde podem ligar e pedir ajuda e também que saibam o básico sobre autodefesa.
O objetivo desse abaixo assinado é que todas as crianças recebam um ensinamento básico obrigatório tanto em casa, quanto nas escolas, sobre autodefesa, caso precisem de esforço físico para fugir de determinada situação e também que saibam sobre seu próprio corpo, diferenciar o que é ou não certo e saberem que não outras pessoas não podem toca-las.
e fazer com que essa cláusula entre no Estatuto da criança e do adolescente.
