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A Luta Ecológica não se dá pela direita! Militantes do Movimento Ecológico Gaúcho declaram voto em Dilma e Tarso

Para: Campanha Eleitoral de Dilma Rousseff e Tarso Genro, para presidenta do Brasil e governador do RS, respectivamente.

A Luta Ecológica não se dá pela direita!
Militantes do Movimento Ecológico Gaúcho declaram voto em Dilma e Tarso

Mais uma vez enfrentamos um momento eleitoral de polarização de projetos de sociedade para o Brasil e para o RS.
Um ano após as manifestações que tomaram conta das ruas do Brasil e do RS, percebemos que o movimento que pautou avanços e reivindicações iniciado pela esquerda, foi tomado de assalto pela direita, desvirtuando-o, contando com o apoio fundamental dos partidos conservadores e da mídia tradicional, ainda que o façam de forma dissimulada. Sendo assim, uma onda reacionária fez com que a maior bancada conservadora, desde 1964 (início da ditadura militar), fosse eleita, fortalecendo múltiplas intolerâncias: a ecológica (com os ruralistas do agronegócio), a homofóbica e a da violência, intitulada “bancada da bala”. Ao mesmo tempo, houve aumento das abstenções, votos nulos e em branco, expressando alguma insatisfação dos eleitores e eleitoras.
Passado o primeiro turno, e tendo em vista a tradicional polarização, agora também em curso, entre Direita e Esquerda, e que muitos insistem em anunciar sua já não mais existência, entendemos que não é moralmente possível ficarmos alheios a tal momento político crucial, como deve se dar de forma constante frente à política, especialmente para quem vislumbra um futuro com tolerância entre as diferenças e com preocupação ecológica. Quem não faz política, sofre política.
Claro, como a água não poluída, que dois modelos estão em dis- Um que permite e que deve seguir na direção cada vez mais à esquerda e outro, no sentido contrário, à direita e neoliberal. Concepções muito distintas e até antagônicas, embutidas nos dois modelos em dis-no segundo turno, frente às políticas econômicas, sociais, culturais, agrícolas, de saúde e ambientais.
Não desconhecemos e mais, também não nos calamos diante às políticas públicas que se traduzem em retrocesso ambiental e agravam a crise ecológica, como a flexibilização do Código Florestal; como o incentivo e não enfrentamento do modelo de agronegócio, fundada no consumo de agrotóxicos, muitas vezes marcado pelo trabalho escravo, grilagem e desmatamento. Também reconhecemos que precisamos modificar os processos de licenciamentos de obras e/ou atividades de grandes e até de pequenos impactos ambientais, os quais são, vias de regra, legalmente formais, socialmente injustos e ecologicamente vazios. Mas atenção: pode piorar!! Porque o capital (do campo e da cidade) que gera tais impactos também não está satisfeito com esse modelo e vem tentando, com menos sucesso do que deseja, cada vez mais flexibilizá-lo. A vitória do neo-liberalismo, como nos anos 90, com privatizações e diminuição do Estado, certamente fará com que o Poder Público se afaste ainda mais do licenciamento ambiental, seja com a mudança do seu marco legal, seja pelo seu descumprimento, como já se dá hoje.
Também, não podemos deixar de registrar avanços já conquistados com políticas públicas voltadas para a Agroecologia; para a proteção do Bioma Pampa e a Mata Atlântica e de democratização do acesso à Cultura. É preciso aprofundar e ampliar políticas dessa ordem, mas isso só é possível com a presença do Estado e não com seu afastamento, como pretende o neoliberalismo, que defende a redução e até a extinção do uso dos recursos públicos em políticas sociais e, mais ainda, ambientais.
Avançar, nessa direção, só é possível pela Esquerda, pois essa, em essência, é compatível com a proposta ecológica. Já, a visão neo-liberal, de direita, que crê cegamente no crescimento econômico ilimitado, dependendo de uma natureza limitada, é essencialmente anti-ecológica.
Somos solidários com outras bandeiras políticas, como a garantia dos direitos das mulheres, LGBTs, quilombolas, indígenas, pescadores, pequenos agricultores/as. A Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político é condição fundamental para que o atual sistema político corrupto e submisso ao capital seja revertido em direção à proteção dos direitos humanos e sociais e não no aprofundamento desse verdadeiro cenário político reacionário, que ameaça não só o direito ambiental, mas os direitos trabalhistas e o direito das minorias, todos assegurados na Constituição Federal. Financiamento público de campanha, assim como o aprofundamento da democracia direta, com o fortalecimentos dos conselhos de políticas públicas devem ser base de um novo marco político legal
Este atual momento histórico não permite que titubeemos, gauchada!! Não queremos reviver o neoliberalismo privatizador e entreguista. Tampouco vamos nos calar frente ao momento, que nos convoca a tomarmos posição, o que faremos, como sempre fizemos.

Contra a ofensiva conservadora e neoliberal, estaremos pela esquerda, votando em Dilma Rousseff e Tarso Genro, para presidenta do Brasil e governador do RS, respectivamente.

A Luta Ecológica se faz pela esquerda … sempre pela esquerda, companheiros e companheiras!!




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