Petição pela saúde no Brasil, dos Profissionais de Odontologia e suas entidades representativas de todo o Brasil, para a fiscalização pela ANS os baixíssimos repasses praticados pelos convênios.

Da atuação da ANS:

- Exigência, fiscalização e punição dos planos odontológicos que não seguirem a CBHPO (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Odontológicos) nos repasses.
- Proibição, fiscalização e punição de planos de saúde que exigem radiografia final expondo o paciente a radiação desnecessária, para fins administrativos.
- Em caso de descumprimentos, multa e bloqueio de novos clientes dos planos.

Os baixíssimos repasses dos procedimentos odontológicos aos profissionais, os quais os planos de saúde praticam, afeta diretamente no serviço prestado ao cidadão que é iludido pelo plano quando o contrata.
Existe uma planilha de procedimentos, com seus respectivos valores chamado de Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Odontológicos (CBHPO) elaborada por estudos entres entidades odontológicas e a FIPE que remunera de forma justa os procedimentos. No entanto quase todas as operadoras de planos odontológicos não se preocupam em seguir esses valores. Algumas empresas chegam a pagar 20% do que está previsto nessa Planilha.
O CFO (Conselho Federal de Odontologia) comparou os valores repassados de três modalidades existentes de planos odontológicos: Autogestão, Cooperativas e Odontologia de Grupo.

CFO em 2012:
É possível verificar que as operadoras que mais bem remuneram os prestadores de serviço são as de Autogestão. Contudo, cabe destacar que, ainda assim, os valores repassados pelas operadoras dessa modalidade não correspondem a 50% dos valores estabelecidos pela Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Odontológicos (CBHPO).
Já os valores pagos pelas operadoras de Odontologia de Grupo – que repassam comparativamente os menores valores por cada procedimento – sequer chegam a 20% do valor previsto pela CBHPO.
Nos valores apresentados, é possível concluir também que há, em alguns procedimentos, uma diferença de até 200% nos valores repassados de operadora para operadora.
O Conselho Federal de Odontologia está atento a essa aviltante situação e vem atuando na perspectiva de que, embora muitas conquistas importantes tenham sido obtidas, é preciso continuar lutando para que a CBHPO seja cumprida pelas operadoras em sua integralidade.
Porém, é preciso que todos os Cirurgiões-dentistas brasileiros estejam unidos em torno dessa causa de modo que a Odontologia brasileira permaneça fortalecida para enfrentar e vencer mais esse percalço.

Fonte: http://cfo.org.br/destaques/cfo-divulga-tabela-comparativa-dos-valores-repassados-aos-cirurgioes-dentistas-pelas-operadoras-de-planos-odontologicos/

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