Pela Manutenção do Ponto de Cidadania
Para: Estudantes, profissionais e pessoas em situação de rua
Prezados companheiros e companheiras,
Nós, estudantes de Serviço Social de diversas instituições, convidamos profissionais , militantes e pessoas em situação de rua para um posicionamento contrário as medidas públicas que suspenderam por três vezes, desde o ano de 2014 o serviço ofertado pelo dispositivo Ponto de Cidadania e em decorrência disso também á assistência prestada ao público que dele se beneficia, em especial á população em situação de rua e em extrema vulnerabilidade social das áreas centrais de Salvador
“O Ponto de Cidadania foi concebido através da parceria do Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas (CETAD), com a Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos usuários de Drogas e Apoio Familiar (SUPRAD), vinculada à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) do Governo do Estado da Bahia, e implantado em maio de 2014, através do convênio deste com a Comunidade Cidadania e Vida (COMVIDA) [,,,] é nacionalmente reconhecido pela Rede de Atenção a usuários de Álcool e outras Drogas e [...] constitui-se enquanto um dispositivo tecnológico inovador – voltado, sobretudo para o acolhimento e cuidado, promoção da saúde e cidadania de pessoas em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas.”
Nosso posicionamento em favor da manutenção do serviço Ponto de Cidadania fundamenta-se nas lutas históricas e profissional dos Assistentes Sociais, onde permanentemente tentamos reafirmar bandeiras de defesa á vida, acesso universal às políticas sociais e direito de usufruto e permanência nas cidades, bem como a defesa da primazia de responsabilidade do Estado, com vistas à universalização das políticas públicas, de modo a torná-las acessíveis à população em situação de rua. CEFSS ( 2011-2014).
Entendemos que a continuidade do serviços é fundamental para a construção do cuidado no “espaço da rua” e assim para a garantia e redução das iniqüidades na saúde da população em situação de rua.
Qual a sua opinião?