Abaixo-assinado NÃO AO FECHAMENTO DA FAZENDA CACHOEIRA
NÃO AO FECHAMENTO DA FAZENDA CACHOEIRA
Nesta segunda-feira recebemos a triste notícia de que a empresa Gálata, que adquiriu a Fazenda Cachoeira a cerca de cinco (05) anos restringiu o acesso a Represa II através da casa-sede. Uma estrada de servidão utilizada por moradores e transeuntes por inúmeras gerações e que agora corre o risco de desaparecer por simples capricho da especulação imobiliária que assola o nosso Município.
Com a alegação de que há outra entrada fecharam com arame farpado a antiga entrada de veículos da casa-sede, que fora disponibilizada apenas para pedestres há quinze (15) anos atrás. Com isso as pessoas, os moradores e trabalhadores daquelas localidade estão sujeitos a trafegar por uma estrada asfaltada estreita e íngreme, sem calçadas, nem ciclovias. Ou seja, impróprias para a prática de caminhadas e ciclismo.
A Fazenda Cachoeira se tornou um dos últimos redutos da área verde, e é procurada para a prática de esportes e descontração durante o percurso até a Represa II. Praticamente toda a área de abastecimento de água da cidade se encontra em seu interior e qualquer alteração drástica pode acarretar em danos irreversíveis ao meio ambiente. Como desequilíbrios ambientais e surtos de doenças.
Também devemos levar em conta as inúmeras ações de despejo contra as famílias que moram a mais de cinquenta (50) anos na região. Podemos mencionar, por exemplo, o caso dos remanescentes da comunidade quilombola que mora naquela cercania e que sempre viveu em perfeita harmonia com a antiga proprietária da Fazenda. A herdeira da antiga Baronesa Leontina, antiga mantenedora da fazenda onde estas famílias trabalharam por toda a vida nas plantações de café que ali havia.
É por este motivo que peço a todos os moradores da cidade que divulguem estes fatos e assim possamos juntos mudar a situação revoltante que nos encontramos atualmente.
Zelar por este pequeno pedaço de nossa história, é apenas zelar pelo legado daqueles que virão.