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Abaixo-assinado PELO CANCELAMENTO DO CORTE DAS ÁRVORES E RECONHECIMENTO DO PARQUE GASÔMETRO

Para: Prefeito José Fortunati e Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre

No dia 06/02/2013, jovens cidadãos de Porto Alegre subiram em árvores da Praça Júlio Mesquita para impedir a continuidade do seu corte para a ampliação da Av. Edvaldo Pereira Paiva. A reação da população em defesa das árvores foi imediata, e conseguiu-se a suspensão do corte de 111 das 115 árvores condenadas. Essa suspensão é temporária só foi garantida até o dia 18/03/2013, data da próxima audiência pública, pois a prefeitura continuou afirmando publicamente que o corte das árvores será mantido e que não há alternativas ao projeto de duplicação da via.
As árvores em questão estão na área do Parque Gasômetro, cuja criação demandada pela comunidade foi sancionada na revisão do Plano Diretor em 2010. A criação desse Parque foi uma luta travada durante alguns anos pela comunidade do Centro Histórico, e o atual prefeito tinha conhecimento disso. Em 2007, como Secretário de Planejamento, José Fortunati recebeu os representantes do movimento pela criação do Parque. Na ocasião, esses representantes apresentaram o projeto do arquiteto Rogério Dal Molin que prevê o rebaixamento da Av. João Goulart, permitindo ligação das duas praças (Brigadeiro Sampaio e Júlio Mesquita) à Usina do Gasômetro, formando, assim, uma grande área de lazer sobre a via.
A comunidade esperava o rebaixamento da Av. João Goulart e não a sua duplicação; a ampliação da área verde da região e não o sacrifício de 115 árvores plantadas há mais de 40 anos pelas mãos dos próprios moradores; a ampliação das áreas gramadas e não o asfaltamento delas. A prefeitura desconsiderou o projeto da comunidade e sobrepôs a ele um projeto cujos impactos ambientais, principalmente para a região da orla e do Centro Histórico, possivelmente não foram mensurados (a prefeitura não respondeu os questionamentos da comunidade, nem apresentou estudos, sobre isso na audiência concedida pelo Ministério Público).
Porto Alegre é uma cidade que ama suas árvores, seus parques e sua orla. É nos parques, sob suas árvores e sobre seus gramados, que gostamos de nos encontrar, nessa grande capital, como se vivêssemos em uma pequena cidade do interior. É por toda a extensão de nossa orla que vivenciamos o nosso, talvez, mais antigo ritual coletivo: assistir ao pôr-do-sol. O Parque Gasômetro, que inclui a popularmente chamada “prainha do Gasômetro”, mais do que um espaço de lazer, é um espaço emblemático desse nosso modo de ser comunidade.

Por todas essas razões, pedimos:

- Cancelamento do corte das 111 árvores condenadas e da duplicação da via;
- Reposição imediata das 14 árvores da Praça Júlio Mesquita, que já foram sacrificadas;
- Imediato encaminhamento, pelo Executivo Municipal, dos trâmites necessários à implementação do Parque Gasômetro, considerando o projeto de rebaixamento da via já apresentado à Secretaria de Planejamento.

Prefeito Fortunati, reconheça publicamente a existência do Parque Gasômetro e cumpra o que determina o Plano Diretor!




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