Abaixo-assinado NÃO DESEMPREGUEM 220 OPERÁRIOS DE BARBACENA
Para: Juíza Márcia Cunha - Vara Empresarial do Rio de Janeiro
A Cia Têxtil Ferreira Guimarães emprega 220 funcionários em sua unidade de Barbacena, onde produz tecidos 100% algodão da mais alta qualidade, sendo que as atividades da fábrica registram a fabricação atual de cerca de 1 milhão de metros de tecidos por mês. Os salários de todos os fucionários estão em dia. A maioria dos operários da fábrica, tecelões e fiadores trabalham na Ferreira Guimarães há 15, 20, 30, 37 anos de suas vidas profissionais. A maioria deles não conhece outro ofício ou tem habilidade e qualificação ara outras funções, pois são os melhores que existem na área de tecelagem e produzem tecido do mais alto gabarito.
Envolvida num processo de execução judicial, a Cia Têxtil Ferreira Guimarães de Barbacena teve o seu fechamento decretado pela Juiza Márcia Cunha, da Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que deu o prazo para que até 30 de outubro a fábrica encerre todas as suas atividades e, com isso, na cidade de Barbacena, com seus 130 mil habitantes, cerca de 1% da população terá sua vida afetada com a demissão destes 200 empregados que perderão seu ganha-pão.
Os funcionários e a diretoria da fábrica que está em plena atividade, sustentando famílias, dando empregos, e produzindo tecido de alta qualidade, precisam de mais tempo para que seja obtida uma solução paliativa para que a fábrica não precise fechar. A diretoria está trabalhando diuturnamente atrás de parceiros, compradores, investidores, e consideram possível reverter a situação da unidade.
Barbacena, uma cidade que não oferece muitas opções de emprego, não aguentará mais um baque como este.
Nós precisamos que a MM Juiza Márcia Cunha se sensibilize e amplie o prazo para que a diretoria e funcionários da fábrica tentem encontrar uma solução para que a empresa não feche.
Pedimos à população que assine este abaixo-assinado para sensibilizarmos a Juíza a as autoridades competentes para esta causa dos funcionários da Cia. Têxtil Ferreira Guimarães. Não podemos deixar que enterrem em vida os sonhos destes operários.
